sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Silêncios
Existem atitudes que separam mais que a distância.
E se é verdade que as palavras têm o poder de magoar, de curar,
de abrir mentes e corações, também é verdade que às vezes o silêncio fala mais
alto que muitas palavras e que com ele vem a certeza de que não seremos
entendidos.
E porque o tempo é tão implacável, não pode ser repetido, não passa
por nós duas vezes, empurra-nos em frente para perceber se aprendemos ou não as
lições que a vida os impôs.
Como alguém disse “o tempo
deixa perguntas, mostra respostas, esclarece dúvidas, mas, acima de tudo, o
tempo traz verdades”. E às vezes o coração precisa de tempo para aceitar
aquilo que a cabeça já sabe.
Follow me down
Esta
música tem uma letra forte, de quem está prestes a afundar-se, e sabe que não
tem saída. Fala de dor, de dependência e da necessidade de haver desapego, esta
palavra por vezes tão difícil de materializar em atitudes.
And you're panic
stricken
Blood will thicken up tonight
'Cos I don't want you to forgive me
You'll follow me down
Blood will thicken up tonight
'Cos I don't want you to forgive me
You'll follow me down
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Porque gritamos?
Um dia um pensador indiano fez a
seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma. - diz um aprendiz.
- Mas porquê falar tão alto quando a outra pessoa está ao seu lado?
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. - Respondeu o aprendiz.
E o mestre volta a perguntar:
– Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu: – Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O facto é que quando duas pessoas estão aborrecidas os seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, basta olharem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma. - diz um aprendiz.
- Mas porquê falar tão alto quando a outra pessoa está ao seu lado?
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. - Respondeu o aprendiz.
E o mestre volta a perguntar:
– Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu: – Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O facto é que quando duas pessoas estão aborrecidas os seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, basta olharem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o
pensador conclui: “Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se
afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que
a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.”
(Autor desconhecido)
Felicidade partilhada, felicidade dobrada
Dois
homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles
podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os
fluidos circulassem nos seus pulmões. Sua cama estava junto da única janela do
quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas famílias,
das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias. E todas as
tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, ele passava o tempo a descrever ao seu
companheiro de quarto todas as coisas que ele conseguia ver do lado de fora da
janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era ampliado e animado por toda a atividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A
janela dava para um parque com um lindo lago, patos e cisnes chapinhavam na
água, enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados
caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris.
Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta
da cidade podia ser vista no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isso tudo com
extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos
e imaginava a cena.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a
passar. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, ele conseguia vê-la
e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras
bastante descritivas.
Dias e semanas passaram... Uma manhã, a enfermeira chegou ao
quarto trazendo água para os seus banhos e encontrou o corpo sem vida do homem
perto da janela, que havia falecido calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito
triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo. Logo que
lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama
perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a
enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se,
apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e
lentamente olhou para o lado de fora da janela, que dava, afinal, para uma
parede de tijolos!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela. A enfermeira respondeu:
- O outro homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez ele quisesse apenas dar-lhe coragem...
As cinquenta sombras de Grey
Não gostei particularmente do livro “As cinquenta sombras de Grey”. Não é de facto o meu género de
literatura, mas entendo o porquê do êxito que esta trilogia teve. E confesso
que estou com alguma curiosidade para ver a adaptação do livro para o cinema, filme que
em Portugal irá estrear em fevereiro.
Mas independentemente da opinião que venha a ter, adoro a
música da Ellie Goulding que faz parte da banda sonora .
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Fé, coragem e esperança
Três pequenas historias:
1- Certa vez, o povo de um vilarejo decidiu se reunir no centro do lugar para orar pedindo chuva...mas apenas um garoto trouxe guarda-chuva.
O nome disto é FÉ.
2. Quando você joga um bebê de um ano de idade pro alto, ele gargalha porque sabe que na queda alguém irá segurá-lo.
O nome disto é CONFIANÇA.
3. A cada noite, antes de dormir, não temos garantia nenhuma de que estaremos vivos na manhã seguinte, mas ainda assim colocamos o despertador pra tocar.
O nome disto é ESPERANÇA.
Nunca devemos perder nenhuma delas.
Seres que és
Acima de tudo temos que ser verdadeiros connosco. Não nos deixar
camuflar pelas opiniões externas, mesmo as das pessoas que estão mais próximas
de nós.
Todos somos humanos, todos temos uma história, uma educação que
talvez nos tenha moldado e influenciado nas nossas premissas. Mas chega uma
hora em que temos que olhar para dentro e conhecer/ reconhecer o EU verdadeiro.
Conhecer as nossas verdades e definir os eixos pelos quais se pautam a nossa
vida. Despirmo-nos das realidades que não são as nossas.
Temos o dever honrar a vida que nos foi dada, de ser verdadeiros
connosco e tentar fazer o melhor para nós. Isto não significa que sejamos
pessoas egoístas, que não liguemos aos outros. Pelo contrário, significa que
somos nós na nossa essência que estamos a interagir com os outros e não uma
máscara qualquer formatada ou um pseudo-eu.
Conhecermo-nos, olhar para dentro, saber quem somos, como somos
e o que queremos é fundamental para estarmos bem connosco e a única forma
verdadeira de estarmos com os outros. E lembre-se que o que você tem todos
podem ter, mas aquilo que você é ninguém pode ser.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Filho
Filho
é um ser que nos foi emprestado para um curso intensivo de como amar alguém
além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os
melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isso mesmo! Ser pai ou mãe é
o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo o tipo de
dor, principalmente o da incerteza de agir corretamente e do medo de perder
algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um
empréstimo.
(José Saramago)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
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