domingo, 22 de março de 2015

Presente


Quando se escolhe um caminho, inevitavelmente outros ficam para trás. E a pior coisa que pode acontecer a um ser humano é estar-se sempre a duvidar do rumo que se escolheu, ou a trazer para o momento presente situações de outras caminhadas que optou por não seguir.

A vida é assim mesmo uma sucessão de escolhas e consequências, e cabe a cada um de nós assumir o que resulta das opções que tomamos de cabeça erguida e olhando em frente. E cada coisa pelo qual passamos é uma experiência, e mesmo quando corre mal, é uma lição. Aprendemos com os erros, e crescemos com eles. Cada vez que falhamos despertamos a resiliência necessária para seguir em frente. Reunimos energia e vontade para superar desilusões, mágoas ou enganos.

Por vezes levamos porrada da vida até aprendermos. A verdade é que é necessário tatuar na alma as lições que a vida nos dá para ficarmos aptos a explorar novos caminhos, novas situações, novos rumos.

Mas o melhor que podemos fazer por nos próprios é aceitarmo-nos. Aceitarmo-nos sempre com todas as virtudes e defeitos, com todas as características boas e menos boas. E com isto interiorizar que fazemos sempre aquilo que temos que fazer num dado momento e numa dada situação. Sem mas, se ou talvez.

E o ponto em que estamos agora é o nosso Presente da vida. Não é necessário que esteja embrulhado em papel de fantasia e com laçarote. Cabe a cada um reconhecer a sua dávida e valoriza-la.

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