Quando se escolhe um caminho, inevitavelmente outros ficam para trás. E a pior coisa que pode acontecer a um ser humano é estar-se sempre a duvidar do rumo que se escolheu, ou a trazer para o momento presente situações de outras caminhadas que optou por não seguir.
A vida é assim mesmo
uma sucessão de escolhas e consequências, e cabe a cada um de nós assumir o que
resulta das opções que tomamos de cabeça erguida e olhando em frente. E cada
coisa pelo qual passamos é uma experiência, e mesmo quando corre mal, é uma lição.
Aprendemos com os erros, e crescemos com eles. Cada vez que falhamos
despertamos a resiliência necessária para seguir em frente. Reunimos energia e
vontade para superar desilusões, mágoas ou enganos.
Por vezes levamos
porrada da vida até aprendermos. A verdade é que é necessário tatuar na alma as
lições que a vida nos dá para ficarmos aptos a explorar novos caminhos, novas
situações, novos rumos.
Mas o melhor que
podemos fazer por nos próprios é aceitarmo-nos. Aceitarmo-nos sempre com todas
as virtudes e defeitos, com todas as características boas e menos boas. E com
isto interiorizar que fazemos sempre aquilo que temos que fazer num dado
momento e numa dada situação. Sem mas, se ou talvez.
E o ponto em que
estamos agora é o nosso Presente da vida. Não é necessário que esteja embrulhado em
papel de fantasia e com laçarote. Cabe a cada um reconhecer a sua dávida e
valoriza-la.
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