Todos temos um tempo limitado. Temos um tempo para nascer e
um tempo para morrer. E nesse intermédio, aquilo que fazemos com o que nos é
dado, é o que vai condicionar o prazo da nossa vida.
Citamos inúmeras vezes Fernando Pessoa com o mantra “O valor das coisas não está no tempo que
elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.
Mas será que já paramos para pensar no que isto significa?
Aquilo que somos, as marcas que deixarmos vão depender do
tempo que dedicamos a cada coisa ou pessoa, porque o tempo é o bem mais preciso
que se pode oferecer. Ao darmos o nosso tempo estamos a dar uma parte da nossa
vida. Igualmente somos aquilo que não nos recusamos viver, os momentos que
abraçamos e a emoção que colocamos em cada coisa que nos acontece.
E há quem viva 80 anos e morra aos 20. Mas também há quem ainda
viva muito depois de ser sepultado. Tudo depende do que demos aos outros, das
marcas que deixamos tatuadas pelo mundo que testemunhem a nossa existência.
A nossa vida é o reflexo daquilo que nos propomos fazer com o
nosso tempo. Podemos apenas existir, numa postura acomodada quase limitada a respirar,
comer, e dormir. Ou podemos viver com garra, com determinação e com decisão assumindo
as rédeas da nossa existência e lutando pelos nossos sonhos. Mas claro, viver é
para os corajosos…
E tu, que tens feito com o teu tempo?
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