terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Que tens feito com o teu tempo?


Todos temos um tempo limitado. Temos um tempo para nascer e um tempo para morrer. E nesse intermédio, aquilo que fazemos com o que nos é dado, é o que vai condicionar o prazo da nossa vida.

Citamos inúmeras vezes Fernando Pessoa com o mantra “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Mas será que já paramos para pensar no que isto significa?

Aquilo que somos, as marcas que deixarmos vão depender do tempo que dedicamos a cada coisa ou pessoa, porque o tempo é o bem mais preciso que se pode oferecer. Ao darmos o nosso tempo estamos a dar uma parte da nossa vida. Igualmente somos aquilo que não nos recusamos viver, os momentos que abraçamos e a emoção que colocamos em cada coisa que nos acontece.

E há quem viva 80 anos e morra aos 20. Mas também há quem ainda viva muito depois de ser sepultado. Tudo depende do que demos aos outros, das marcas que deixamos tatuadas pelo mundo que testemunhem a nossa existência.

A nossa vida é o reflexo daquilo que nos propomos fazer com o nosso tempo. Podemos apenas existir, numa postura acomodada quase limitada a respirar, comer, e dormir. Ou podemos viver com garra, com determinação e com decisão assumindo as rédeas da nossa existência e lutando pelos nossos sonhos. Mas claro, viver é para os corajosos…

E tu, que tens feito com o teu tempo?

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