Um palestrante, especialista em gestão do tempo,
iniciou sua conferência tirando de baixo da mesa um frasco grande de boca
larga. Colocou-o sobre a mesa, junto a uma bandeja de pedras grandes e
perguntou:
- Quantas pedras pensam que cabem nesse frasco?Depois de várias conjeturas da plateia, ele começou a colocar as pedras até encher o frasco, e perguntou:
- Está cheio?
Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com pedrinhas pequenas, derramou parte dele dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas então penetraram pelos espaços entre as pedras grandes.
O consultor sorriu e repetiu a pergunta:
- Está cheio?
Desta vez os ouvintes duvidaram e preferiram não responder.
Em seguida ele tirou um saco com areia debaixo da mesa e começou a despejá-lo no frasco. A areia infiltrou através dos pequenos espaços deixados pelas pedras grandes e pequenas.
- E agora, está cheio? – perguntou novamente o palestrante.
Nenhuma resposta! Então o palestrante pegou uma jarra de água e começou a derramá-la sobre o frasco, enchendo-o até a boca.
- Bem, o que acabamos de demonstrar aqui? – perguntou.
Um ouvinte então respondeu:
- Que não importa quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguiremos fazer com que caiba mais coisas ainda.
- Não! – concluiu o especialista – O que esta lição nos ensina é que se colocarmos as PEDRAS GRANDES primeiro, o resto encontrará o seu lugar!
Vale
a pena pensar quais são as pedras grandes da nossa vida e se são essas a quem estamos
a dedicar mais tempo e atenção. Muitas vezes esquecemo-nos de dar enfase às
pedras grandes, não definimos bem as nossas prioridades e acabamos por encher
os nossos dias de pormenores que roubam o tempo limitado de que dispomos. E acredita,
o tempo não estica. E também não vai voltar para trás nem sabemos quanto ainda
temos à nossa frente.
Muitas
vezes perdemos o que é importante para nós porque dia após dia esquecemo-nos de
dedicar a nossa melhor atenção às pedras grandes. Vagueamos entre
uma panóplia gigantesca de ofertas das mais variadíssimas áreas. E corremos o risco de ao
olharmos para trás sermos assaltados pela frustração de não termos vivido aquilo que julgávamos
ser o mais sublime sentido da nossa vida.
Tu
que estás a ler isto e pensas que a tua família é uma das pedras grandes da tua
vida, que fizeste esta semana com ela, quanto tempo de qualidade lhe dedicaste?
Será que não tiveste essas pessoas do teu lado, e estavas ocupado com outras
coisas como a televisão, o computador, etc.?
E
tu que pensas que o teu trabalho é também uma das pedras grandes da tua vida, que
iniciativas tiveste para melhorar o teu desempenho e para dares o teu melhor? Será
que tens passado os dias à espera dos fins de semana sem produzir aquilo que
pode fazer a diferença na tua qualidade profissional?
Tu
que pensas que os amigos são fundamentais na tua vida, que fizeste para estares
mais próximo deles, que iniciativas tomaste para que eles saibam o quanto são
importantes para ti? Há quanto tempo não falas com aquela pessoa que era tão
especial para ti na tua infância e que recordarás para sempre como amiga?
Tu que pensas que
valorizares-te física e emocionalmente deve ser uma prioridade, que cuidados
tiveste contigo e o que aprendeste de novo sobre ti? Será que estás a ser o tipo de
pessoa que gostarias de conhecer?
Se conseguiste responder
de forma positiva a todas estas questões, parabéns, tens as tuas prioridades
bem definidas e sabes o que fazer alcançar os teus objetivos.
Mas se houve algo que te
suscitou dúvidas, está na hora de pensares o que queres mesmo mesmo para ti e
definires melhor a importância que estás
a dar às tuas pedras grandes.
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