segunda-feira, 31 de março de 2014

Falar-se mal de alguém...

Deparo-me imensas vezes com situações em que alguém tem necessidade de dizer mal de outrem. Quase como uma espécie de difamação, em que salienta os piores aspetos de uma pessoa, as falhas, os defeitos, etc.

Já por si a necessidade de falar mal de alguém revela de alguma forma que é necessário rebaixar a outra pessoa. E porquê?! Para ficara ao nível de quem está a falar mal?! Até o Papa Francisco já tem uma célebre frase sobre este assunto:Não há necessidade de consultar um psicólogo para saber que quando você denigre o outro é porque você mesmo não consegue crescer e precisa que o outro seja rebaixado para você se sentir alguém.

As histórias revelam apenas a verdade de quem as conta. Não descrevem necessariamente verdades universais que encaixam na perfeição nas realidades do dia-a-dia. Provavelmente não são sequer as verdades das personagens citadas. E como dizia Freud aquilo que dizemos dos outros diz muito sobre nós!

Por isso, que tal falarmos apenas das coisas boas e positivas?

quarta-feira, 26 de março de 2014

Coisas que ficam na pele



Há coisas que ficam tatuadas no tempo, que persistem e resistem às distâncias. Entranham-se, fundem-se em nós e moldam aquilo que somos…

Há pessoas que nunca mais nos deixam, que semearam em nós pequenos gestos que germinam nos nossos dias ainda que o nosso “piloto-automático” nem sempre nos deixe perceber a influência que têm na nossa vida…

Há tempos que nos são devolvidos em músicas, poemas ou histórias. Que surgem de nadas quando menos se espera, que acordam as memórias adormecidas e nos deixam com saudades de instantes eternos no nosso coração…

Há espaços recônditos, que até para nós são misteriosos e inexplicáveis mas que tornam acessíveis com um simples sorriso…

Há vidas vividas com coisas que se deixaram de viver … mas que ficam na pele.



quinta-feira, 20 de março de 2014

Pequenos nadas


Uma relação são pequenos nadas. São aquelas coisas, que até parecem ser birras e insignificâncias, mas que suportam os dias de um amor. É que um amor é difícil de manter! Dá trabalho, todos os dias. Mas os nadas do dia não podem ser um esforço. Têm de ser porque apetece. Espontâneos, porque se sente a falta.

Os nadas são um beijo que apetece quando não dá jeito. São um telefonema que se recebe a meio de um dia difícil, só para nos perguntarem se almoçámos. São quilómetros que se fazem porque o corpo precisa de um abraço. São horas que não se dormem porque temos de contar pela enésima vez aquilo que nos chateou. São um "amo-te" sem razão. Um beijo na testa quando nos cruzamos no corredor. São um apetece-me-qualquer-coisa-mas-vais-tu-ali-buscar-que-agora-estou-aqui-tão-bem. São uma carícia quando menos esperamos. Um beijo pela manhã quando ainda estamos despenteados e ensonados. São um olhar diferente no meio do supermercado. São silêncios confortáveis. São cumplicidades que ao mundo não interessa.

E são tudo isto ao contrário também. Reciprocamente. Não porque é uma troca, mas apenas porque nos sentimos bem.

De nada valem grandes actos. Grandes promessas. Muitos abraços-fofinhos-e-amo-te-muito-minha-paixão-e-vamos-mostrar-ao-mundo-que-somos-felizes.

Uma relação é feita de pequenos nadas. Que são tudo.

 (Rita Leston)

És feliz?

Há dias para tudo. Hoje é o Dia Internacional da Felicidade, uma efeméride criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas a 28 de Junho de 2012.

Mas não se acorda um dia feliz da vida só porque sim, esquecendo todas as preocupações, obrigações e afins que por vezes nos atrapalham esse sentimento.

Ser feliz dá trabalho, requer disciplina, requer decisão.

Para se ser feliz temos que estar dispostos a isso, e como diz o Migues Esteves Cardoso “Ninguém tem pena das pessoas felizes. Os Portugueses adoram ter angústias, inseguranças, dúvidas existenciais dilacerantes, porque é isso que funciona na nossa sociedade. As pessoas com problemas são sempre mais interessantes.”

Então para que serve este dia?
Talvez para nos questionarmos sobre a nossa vida, para fazermos um ponto de situação das situações que nos arrancam sorrisos genuínos… Para ver se não andamos a alimentar o papel de coitadinhos...

É que a felicidade está nas pequenas coisas, nos pormenores que fazem toda a diferença. Não depende do carro último modelo, da conta bancaria choruda, das roupas da última coleção, etc…

A felicidade é simples, e na maioria das vezes está nas pequenas insignificâncias que são tudo. E precisamos de investir nessas coisas, focarmo-nos no que é importante para nós, e não dispersarmos em 1001 coisas que só servem para encher os dias de vazio. 

Talvez ser feliz seja apenas sentir os pequenos nadas que nos enriquecem os dias.

E tu és feliz?

Largar o copo

Uma psicóloga promovia uma ação sobre gestão do stress.

Ao levantar um copo de água, todos esperavam que ela fosse questioná-los sobre se ele estava "meio cheio ou meio vazio". Ao invés disso, com um sorriso no rosto, ela perguntou
"Quanto pesa este copo de água?"

As repostas variaram entre 200 gr e 600 gr.

Ela respondeu: "O peso absoluto não importa. Isto depende o quanto tempo eu segurar este copo. Se eu segurar por um minuto, não é um problema. Se eu segurar por uma hora, terei dores no braço. Se eu segurar por um dia, meu braço ficará adormecido e paralisado. Em cada caso, o peso do copo não muda, mas quanto mais tempo eu estiver a segura-lo mais pesado ele fica."

O stress e as preocupações na vida são como este copo de água. Pensa neles por pouco tempo e nada acontece. Pense neles durante mais tempo e eles começam a fazer danos. E se pensares neles durante o dia todo, sentir-te-ás incapaz… Por isso lembra-te de largar o copo.

Inspirações

Há pessoas que nos inspiram e esta é uma delas! Este discurso merece ser ouvido.


segunda-feira, 10 de março de 2014

Human


I’m only human
And I crash and I break down

Dias assim


Tinha tanto para te dizer e parece que as palavras se transformaram em lagrimas que teimam em brotar-me dos olhos.
Há coisas que não dizemos, porque não há palavras que as traduzam, apenas se sentem, e qualquer descrição de um sentimento fica sempre aquém do mesmo.
E por vezes não precisamos de palavras, não precisamos de nada além que alguém que nos segure a mão e enxugue a lágrima que escapou sem querer. E nada é mais bem-vindo que um abraço nos dias assim.