Fui ver “A Culpa é das Estrelas”, o filme baseado no romance de
John Green. Claro que chorei perante a história de amor de dois jovens com
doenças terminais. Mas também sorri. Aquela sensação estranha quando os
sentimentos se misturam, e estamos a sorrir com as lágrimas a escaparem-se ao
mesmo tempo.
E a vida é assim mesmo como retrata o filme, recheada de dramas,
e problemas que nos ultrapassam, que nos fazem questionar sobre a pequenez do
nosso papel no mundo. Mas a vida também é repleta de momentos que fazem a
diferença, que nos fazem sentir bem, amados e felizes. Cabe a cada um de nós
escolher o que valoriza mais no dia-a-dia. É
impossível não pensarmos no nosso pequeno infinito, mas também não devemos
deixar de pensar no que podemos fazer para que a nossa vida faça sentido.
Com um guião repleto
de metáforas inteligentes, e entre tantas coisas que poderia dizer deixo-vos
apenas uma das frases que achei fabulosa e uma das músicas da banda sonora que
é também excelente.
"As vezes o universo quer ser
notado." É nisso que eu acredito. Acredito que o universo quer ser notado.
Acho que o universo é, questionavelmente, tendencioso para a consciência, que
premia a inteligência em parte porque gosta que sua elegância seja observada. E
quem sou eu, vivendo no meio da história, para dizer ao universo que ele, ou a
minha observação dele, é temporária?”
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