quinta-feira, 25 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
Sailing
Sou
da geração das festas de garagem.
E
esta é uma das musicas que costumavamos ouvir sempre. Ainda agora uma das
minhas melhores amigas diz que não consegue ouvir esta musica sem se lembrar
desses tempos.
E
porque recordar é viver… aqui fica.
Prevenção do suícidio
O
passado dia 10 de setembro foi o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, por
iniciativa da Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio, em
parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Curiosamente
nesse mesmo dia, tive conhecimento do caso de um homem que se despediu de
várias pessoas dizendo que se ia matar e ninguém o deteve! Acabou por se mandar
para a frente de um comboio tendo ficado todo desfeito. Era jovem, casado e
tinha um filho ainda pequeno. À primeira vista dir-se-ia que tinha toda uma
vida pela frente.
Que mundo é este em que ninguém ouve? Que mundo é este em que ficamos cegos para o sofrimento de quem nos rodeia?
Segundo
dados da OMS, cerca de um milhão de pessoas suicida-se anualmente em todo o
mundo, ou uma a cada 40 segundos. As taxas de suicídio subiram 60% nos últimos
50 anos e esse aumento foi especialmente significativo nos países em desenvolvimento.
Diversos
estudos também mostram que o dia da semana em que ocorre mais suicídios é a 4ª
feira (25%) , em comparação com os 14% que das
segundas-feiras ou os 11% das quintas-feiras. Será o stress do trabalho e os
problemas das rotinas do dia a dia que não se aguentam mais?
Claro que também acontecem chamadas de
atenção e atos de chantagem emocional, “Vou tirar a minha vida se não fizeres o
que eu quero…”. Eu própria já passei por uma situação em que a pessoa simulou
que tinha tomado umas caixas de comprimidos. Confesso que abanei toda e vivi aterrorizada durante um tempo. Durante muito tempo tremia cada vez que chegava a casa com medo daquilo que poderia
encontrar.
E são provavelmente estes atos de
simulação loucos que levam as pessoas a ignorar os casos sérios de quem está
mesmo no limite. Aqueles em que já nada interessa e que se acredita que a vida
não tem nada mais para oferecer. E para estes, talvez uma palavra amiga e um pouco
do nosso tempo possam fazer a diferença de uma vida.
Vale a pena pensar nisto.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Da lagarta para a borboleta
Às vezes cansamo-nos de esperar. Às vezes aquilo que achávamos importante
deixa de fazer sentido por não acontecer num espaço de tempo que achávamos
adequado. Às vezes temos expectativas que consideramos justas mesmo que toda a
gente nos diga que o melhor é não se esperar nada.
Às vezes somos forçados a encarrar que há outros ângulos, outras
visões, outros quereres e o que é normal para nós é esquisito para outros. Às vezes
precisamos deixar seguir sem rótulos.
Às vezes precisamos morrer, matar aquilo que eramos para
nascermos melhores, tal como as lagartas morrem para se tornarem borboletas.
E às vezes precisamos aceitar que os domingos são mesmo as bússolas
das nossas vidas. Aquele dia sem horários em que temos a liberdade para
escolher a companhia das pessoas e das coisas que nos preenchem a vida. E se faltam
os fatores que nos aquecem a alma e nos alimentam o espirito algo não está bem.
Às vezes é preciso parar. Às vezes é preciso pensar. E às vezes
é preciso desapegar, morrer, renascer e seguir em frente.
Viver em sociedade
Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a
determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou
do nosso não-ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas
personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhecem; e a subjetiva…
Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se
perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser
autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que
parecemos ser...
Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você...
O que pensa disso?
Que desafio, hein?"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou
por sê-la..."
(Perto do
Coração Selvagem - Clarice Lispector)
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