terça-feira, 27 de maio de 2014
Emocionalmente mais inteligente
Hoje parei para pensar numa serie de incongruências e situações
que me estão a fazer sentir mal.
Acho que todos temos
tendência para analisar o que está por detrás das atitudes dos outros. A
perceber as falhas, a assinalar as negligências, e a encontrar desculpas… Mas
por vezes esquecemo-nos de olhar primeiro para nós, de perceber como essas
mesmas atitudes nos afetam a autoestima, as vontades e até o âmago da nossa essência.
E
afinal tudo começa em nós. Não são as atitudes dos outros, aquilo que fazem que
nos pode ajudar a levantar ou a afundar, mas sim a maneira como encarramos
aquilo que nos acontece, a forma como sentimos as coisas e a forma como reagimos.
Cabe a cada um de nós definir aquilo que aceitamos na nossa vida.
Sejamos
realistas, ninguém consegue mudar as outras pessoas a não ser que elas próprias
estejam motivadas para o fazer, e por inerência é impossível controlar os seus
sentimentos, sensibilidades, comportamentos, atitudes e valores. Resta-nos apenas
a possibilidade de podermos dizer-lhes o que pensamos e o que sentimos acerca das
atitudes que tem.
E
para estarmos aptos a fazer isso é fundamental olharmos para dentro e perceber
o que queremos e o que podemos aceitar na nossa vida. Saber o que nos torna
mais fortes e o que nos tira o sossego. Decidir se vale a pena falar ou se é
melhor calar. E quanto a isto meus caros, ninguém nos pode ensinar o que está
certo para nós a não ser nós próprios. Podem-se ouvir mil e um conselhos, mas em
última instancia a decisão de como agir/ reagir é nossa.
Hoje sinto-me cansada, com uma vontade imensa de fechar os olhos e
esquecer-me que o mundo existe lá fora, e é isso mesmo que vou fazer; vou olhar para
dentro e encontrar as respostas para as situações que me apoquentam. E espero
que amanhã acorde emocionalmente mais inteligente…
terça-feira, 13 de maio de 2014
Susan Boyle
Gosto particularmente da primeira apresentação desta senhora.
Susan Boyle é o exemplo de que os sonhos se conquistam, de qua a idade não é
impedimento para lutar pelo que se quer, que a imagem não é tudo, e que por
vezes se vence apenas pelas qualidades que temos.
Um exemplo, uma inspiração.segunda-feira, 12 de maio de 2014
Porquê, porque é que isso aconteceu?
Hoje seria o 38º aniversário do meu irmão, que morreu aos 19 anos
com cancro. Não houve nada a fazer, num ápice passou de um jovem cheio de vida
e que um monte de projetos pela frente a um final trágico. Prometi a mim mesma
que um dia ia escrever “a sério” sobre isto, mas é um assunto intenso e
doloroso por isso hoje fica só um pequeno desabafo.
Como é lidar com a morte/perda de alguém que nos é próximo?
Eu acho que não se vive anos sem a pessoa que perdemos. Vive-se um
dia de cada vez, semana após semana, mês após mês, e quando damos conta já
passaram anos. O tempo passa por nós acreditem.
E talvez isto seja uma postura muito pessoal, mas acho que é
comum a muita gente que passa por este tipo de perdas- Acho que as pessoa(s) que
nos deixaram não deixam de fazer parte
das nossas vidas. Claro que nas coisas práticas do dia-a-dia sim, mas de alguma
forma estão lá, como se tivessem feito uma longa viagem. Não estão connosco mas
estão algures. E não nos saem da memória nos dias especial, como Natal, Páscoa,
etc. Mais uma vez, é como se estivessem algures noutro lugar, mas sempre
presentes no coração. Eu não consigo encaixar a ideia de perda definitiva, como
um fim de tudo. E em última instância valem-me sempre os pensamentos de que
existimos enquanto estivermos na memória e no coração das pessoas cujas vidas
de alguma forma tocamos.
Sobreviver ao depois é uma questão de decisão entre fazermos
alguma coisa da nossa vida e apenas seguir em frente ou deixar-nos afundar pelo
desgosto. Eu acho que ajuda muito pensar no que a pessoa que perdemos gostaria
que fizéssemos. Eu decidi fazer algo da minha vida que acho que o faria ter
orgulho. É pena que não haja telefones que o contactem para podermos trocar
impressões :)
E a verdade é que nunca deixa de doer, nunca deixamos de nos
perguntar Porquê sabendo de antemão que não teremos resposta. Porquê, porque é
que isso aconteceu?
domingo, 4 de maio de 2014
Ser MÃE
Hoje senti-me verdadeiramente abençoada, com a alma tão cheia de
amor. Ser mãe é uma bênção que cresce a cada dia. Emociona-me
ver o ser humano que a minha pequena semente germinou e que os cuidados diários
fazem crescer como pessoa.
Eu costumo dizer que um filho é um presente de Deus. E digo-o do
fundo do coração e com toda a convicção. São os filhos que trazem ao de cima o
melhor que há em nós, que nos fazem ser mais conscientes, mais sensíveis e mais
sensatos. E se tivermos humildade para os ouvir, aprendemos imenso com eles.
Ser mãe é algo que não se pode descrever só em palavras, demonstra-se
em afetos, em abraços e em sorrisos. E também na capacidade que se ganha de
pormos aquele ser pequenino afrente de tudo e todos, inclusive de nós próprios
quando tem que ser. E é respeita-lo sempre, saber que aquela é uma pessoa única,
e não um mero prolongamento de nós.
Hoje senti orgulho na minha pequena filhota, que me deu o grande
papel da minha vida- ser MÃE.
Subscrever:
Mensagens (Atom)