Há 22 anos iniciava uma jornada ao serviço da cidade de Lisboa. As
minhas primeiras instalações foram no Martim Moniz, com vista para o Castelo de
S. Jorge e para o Hotel Mundial, mas também para uma diversidade cultural enormíssima,
que de alguma forma que começou a abrir horizontes. Entre os bairros
históricos, as culturas locais, os emigrantes que procuravam uma vida melhor ou
simplesmente sobreviver foi apreendendo as características desta cidade simultaneamente
integradora e discriminadora.
Os anos foram passando, as experiências foram aumentando e o meu
sentido de dever para com a cidade e as suas gentes também foi crescendo.
Depois passei a trabalhar com as escolas, um dos eixos da
sociedade. Educar para melhorar o futuro das crianças, da família, da cidade e
do mundo. Aprendi novamente a ver as coisas pelos olhos de uma criança, e o
quanto tudo sabe melhor quando se põe o coração naquilo que fazemos.
Hoje, em data de aniversário do início da minha jornada ao
serviço desta cidade, começo uma nova etapa que de alguma forma vem juntar os
dois eixos das experiências que tive no passado.
Vinte e dois anos na “Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Lisboa".
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